Concluída a formação da segunda turma do Curso Oficial de Capacitação de Classificadores de Produtos de Origem Vegetal – habilitação em algodão. Ao todo, foram onde dias de formação intensiva de profissionais ligados à cotonicultura dos maiores estados produtores de pluma no Brasil.
Após dois anos de espera, esta é a terceira etapa do curso. Ao todo, são 60 alunos divididos em três turmas devido as restrições causadas pela pandemia Covid-19. Esta segunda turma contou com 18 formandos.
Na abertura, o presidente da Agopa, Carlos Alberto Moresco, ressaltou a importância de homogeneização do processo de classificação da fibra no Brasil. “Com este curso, contribuímos para o processo de uniformização da classificação da fibra no Brasil, elevando o padrão de qualidade da pluma brasileira para as exportações.”
Gerente do Laboratório da Agopa e monitor do curso, Rhudson Assolari comemora que dois terços dos alunos já concluíram a formação. Rhudson avalia que nesta turma houve mais alunos sem experiência, mas que o empenho foi o mesmo e os instrutores ficaram satisfeitos. “Há quem não sabia nada sobre algodão e hoje pode atuar com um classificador mais experiente. Em dois ou três anos, já pode assumir uma sala de classificação sozinho”, comenta.
Outro monitor, Vanderlei Santana também analisa a diferença de experiência entre os formandos. “A ideia é saber passar todo o conteúdo considerando o nível de cada um”. Vanderlei também considerou o trabalho de apoio da Agopa imprescindível para que todos pudessem aprender.
Impressões
Paulo Henrique da Silva é classificador em Rondonópolis- MT, mas ainda não era certificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e abastecimento. “O curso é um leque de conhecimentos, agregando valor a minha carreira profissional, um sonho realizado”, comenta.
Ariosvaldo Freri é assistente de laboratório na Agopa e também concluiu o curso. Suas expectativas foram alcançadas. “O curso mudou minha vida e abriu portas”, comemora.
A formação esteve a cargo do instrutor José Antônio Sestren. Para ele, o mercado de algodão está crescendo e quem se dedicar vai encontrar seu espaço. “Em alguns anos este certificado será exigido a todos os classificadores”, finaliza.
Para o diretor executivo da Agopa, Dulcimar Pessatto Filho, a Associação tem ocupado um papel cada vez mais importante no cenário nacional, e a presença de profissionais das maiores regiões cotonicultoras do Brasil neste curso é prova disso. “A colaboração entre entidades e profissionais é o caminho para o sucesso do Brasil no mercado mundial de algodão”, considera.