Pela primeira vez, a cadeia produtiva do algodão integra o estudo sobre cadeias produtivas do agronegócio, promovido pelo Conselho Temático do Agronegócio da Federação Goiana das Indústrias (Fieg).
Para tratar deste assunto, a Agopa recebeu na manhã desta quinta-feira, dia 24, a visita dos professores de economia da Universidade Federal de Goiás (UFG) Waldemiro Alcântara Neto e Cleyzer Adrian da Cunha, juntamente com a assessora para agronegócios da Fieg, Aline Castro. O objetivo foi colher informações sobre o algodão para o desenvolvimento do estudo para incentivo ao investimento e industrialização da cadeia produtiva da pluma em Goiás.
A recepção ficou a cargo do diretor executivo da Agopa, Dulcimar Pessatto Filho, que apresentou um panorama dos gargalos e desafios da cotonicultura no estado, no que se refere a financiamentos, seguro e outros aspectos. “Acredito que, com incentivos corretos, Goiás pode fomentar a industrialização da nossa cadeia produtiva, além da retomada do aumento da área de plantio e da produção em geral”, frisa. Para o professor Waldomiro, o encontro serviu para elucidar dúvidas e levantar pontos a serem considerados no estudo, como no caso das Unidades de Beneficiamento de Algodão no estado (UBAs) e a ausência de indústrias de fiação. “Foi possível identificar possibilidades com as informações que recebemos sobre as políticas existentes para o setor, rastreabilidade e certificação da produção”, diz.
A iniciativa da Fieg tem participação do Sebrae e contempla ainda as cadeias produtivas da soja, milho, bovinos, aves, suínos, lácteos, silvicultura e sucroenergética.