Premiações são o reconhecimento pelo esforço e dedicação a um determinado trabalho ou objetivo. É com esse propósito que o Fundo de Incentivo à Cultura do Algodão em Goiás (Fialgo) premia os melhores gestores e monitores de fazendas que trabalham com o Projeto de Combate ao Bicudo do Algodoeiro (Anthonomus grandis). Este ano, os premiados são Elsio Ricardo Valini e Thyciano Marques Ferreira, do Grupo JHS/Caiapônia; Vilmar João Tusset, Uriel Pereira Santana e Marcos Antonio Cardoso dos Santos, da fazenda Samambaia/Luziânia; e Allan Robson de Souza Lima e Nivaldo Artico Junior, da fazenda Mida II/ Chapadão do Céu. O monitor com melhor avaliação foi Ludemar Correia de Paula Junior, da região de Mineiros/Chapadão do Céu.
Todos irão passar quatro dias em um resort em Salvador, com direito a acompanhante. Este é o segundo ano consecutivo em que o prêmio é realizado. Em 2016, os vencedores foram para Fortaleza. O objetivo é incentivar as boas práticas dos profissionais que trabalham diretamente nas lavouras, a sempre buscarem um monitoramento e um manejo mais adequado, visando diminuir a presença do inseto na lavoura.
Anualmente, seis quesitos são avaliados para a escolha dos gestores e dos monitores das fazendas. São eles: o comparativo das safras 2015/2016 e 2016/2017 na captura nas armadilhas 60 dias antes do plantio; a redução do número de aplicações de inseticidas para controle da praga, com base no comparativo entre as safras 2015/2016 e 2016/2017; a captura de adultos na pré-colheita (média das quatro leituras efetuadas na desfolha) e o momento da entrada da praga após a borda, com base na detecção de presença da praga após a borda de 30 metros. Há ainda a análise das aplicações da bateria em B1 e os cuidados na manutenção e funcionalidade das armadilhas instaladas 60 dias antes do plantio.
Visto que o projeto divide o estado em três regiões, o melhor gerente e monitor de cada região são escolhidos. Entre os monitores do Projeto Bicudo, vence aquele que melhor atender aos quesitos em todo o território goiano.
Em Goiás, o combate ao bicudo do algodoeiro possui um projeto específico, com recursos e equipe próprios, separado do combate às demais pragas que afetam a cultura. O Projeto Bicudo é executado pelo Fialgo e financiado pelo Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).