Diretores da Agopa realizaram a Assembleia Geral da instituição nesta sexta-feira, dia 7 de agosto, em Rio Verde. Em pauta, a prestação de contas do exercício de 2019; o relatório da auditoria a respeito das movimentações financeiras da Agopa em 2019; o parecer do Conselho Fiscal referente àquele ano e o Relatório de Gestão de 2019.
Também entraram em pauta a discussão sobre as anuidades e demais contribuições e taxas referentes à safra 2019-2020. Destaque para os números do Laboratório: os investimentos em reformas e ampliações foram bem recebidos por todos da assembleia. “O Laboratório tem boa aceitação no cenário nacional, e a conclusão do processo de certificação junto à ISSO 17025 será um passo importante para a sua credibilidade”, ressalta o presidente da Agopa, Carlos Alberto Moresco.
“A gestão está reduzindo custos, ampliando os serviços ao associado promovendo o engajamento do seu corpo profissional e administrando os gastos. Cumprimos o planejamento, debatemos o desafio do Dia do Algodão em meio à pandemia e mantivemos a qualidade dos nossos serviços ao produtor”, enumera o diretor executivo da Agopa, Dulcimar Pessatto Filho.
“A Assembleia foi muito proveitosa. Dos assuntos gerais, a Diretoria Agopa recebeu a incumbência de avaliar e decidir se vai ingressar no processo da Ampa em relação aos royalties do algodão da Monsanto. A decisão deve ser tomada até o final de agosto”, anuncia Moresco. O diretor Morelos Tiago Verlage Mesquita considera que o modelo em discussão sobre os royalties é interessante para resolver essa questão.
Assembleia Extraordinária
A Diretoria também realizou a Assembleia Extraordinária da Agopa, onde outros assuntos entraram em discussão. Entre eles, o relatório dos núcleos regionais sobre a situação das lavouras na safra 2019-2020; informações gerais sobre os recursos junto ao Instituto Brasileiro do Algodão (IBA); serviços de meteorologia da Zeus Agrotech; o 17° Dia do Algodão; o acordo de cooperação com a Embrapa para relacionado à qualidade da fibra de algodão.
A parceria com a Embrapa visa melhorar conhecimentos, tecnologias, produtos e inovações que permitam aumentar a qualidade da fibra de algodão produzida no Brasil, a partir da redução dos custos de produção, solução de problemas tecnológicos, redução de impactos ambientais e aumento da sustentabilidade da cadeia produtiva.
Para o diretor Charles Louis Peeters, a reunião foi muito produtiva e objetiva. A Agopa está capitaneando bons resultados, a exemplo do sucesso do Lab. “A gestão é transparente e comprometida. Isso faz muita diferença”, salienta.
Diretor e ex-presidente da Agopa, Luiz Renato Zapparoli acredita que os projetos estão tomando corpo e que já se pode vislumbrar o futuro. “A Casa do Algodão e o Laboratório estão se fortalecendo, isso é uma conquista de todos que vêm se dedicando às instituições da cotonicultura ao longo dos anos. Todos os ex-presidentes estão realmente ativos, isso mostra o comprometimento de da categoria como um todo”, ressalta.
“O amadurecimento das instituições voltadas à cotonicultura se reflete na busca por sustentabilidade”, avalia o diretor e ex-presidente da Agopa, Paulo Shimohira. Para ele, a assembleia apresentou os caminhos que as entidades devem traçar para que os produtores de algodão seguirem recebendo o apoio necessário.
Presidente do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e diretor do IGA, Haroldo Cunha diz que os participantes receberam os resultados e puderam ter um olhar sobre como a Agopa está avançando, como vamos viabilizar e otimizar os recursos disponíveis para aplicação em projetos. “Pensar a sustentabilidade dos recursos é fundamental para o setor”, resume.
O EVENTO ATENDEU AS RECOMENDAÇÕES OFICIAIS E AO PROTOCOLO SANITÁRIO VIGENTE EM PROTEÇÃO AOS PARTICIPANTES CONTRA A COVID-19.