Ao início da colheita do algodão no Instituto Goiano de Agricultura (IGA), a equipe técnica passou pelo treinamento prático para análises da fenologia de plantas no último dia 18. O objetivo é nivelar os conhecimentos técnicos entre os integrantes da equipe para garantir a qualidade dos dados na resposta das variedades às formas de manejo por épocas de plantio, estande de plantas, gradientes de fertilidade e ambientes de produção.
Conforme o coordenador geral do IGA, Elio Rodríguez de la Torre, a análise fenológica é um estudo específico em que cada planta é analisada por partes – capulhos, ramos vegetativos e ramos reprodutivos. A partir do momento em que se define a quantidade de ramos reprodutivos, analisa-se três diferentes seções (baixeiro, médio e ponteiro), cada seção terá uma posição diferente de cada ramo reprodutivo (1ª, 2ª e 3ª posição que vai ter capulhos). Esses capulhos estarão presentes, ausentes ou podres.
“Fazemos essa contabilidade detalhada e, a partir daí, entende-se como tal variedade de algodão responde às diferentes formas de manejo, épocas de plantio, estande de plantas, gradientes de fertilidade, ambientes de produção e outros aspectos”, explica Elio. Esta análise serve para ter informações mais detalhadas e tomar decisões referentes a como cada variedade se comportou em cada situação avaliada. A análise fenológica é mais uma ferramenta para gerar informações que levam ao conhecimento científico aplicado ao campo.
O IGA realiza uma série de experimentos com algodão, milho, soja e feijão.