A 6ª reunião do Conselho Técnico-Científico do Instituto Goiano de Agricultura (CTC-IGA) ocorreu no último dia 25 de abril, em Rio Verde, e antecedeu o Tour do Algodão realizado na manhã seguinte, na sede do instituto, em Montividiu.
Em pauta, os protocolos de ensaios e pesquisas para a safra 2019-2020. Coordenador geral do instituto, Elio de La Torre destacou a definição do Protocolo Técnico para o IGA. Os trabalhos serão voltados para o manejo de produtos biológicos e químicos nas pragas; a associação com manejo das plantas de cobertura; e o sistema de produção de grãos e fibras. Uma novidade da reunião foi o uso da ferramenta de participação para definir as principais áreas de conhecimento e programas, o que colaborou para definir os critérios de cada atividade a ser desenvolvida
Para o consultor agrícola do Grupo Schlatter e integrante do Conselho Técnico-Científico do IGA, André Luís da Silva, a somatória de forças, com parceiros de diferentes áreas da cadeia produtiva da agricultura, pode trazer bons resultados para o agricultor. Gerente do Grupo JHS e também integrante do CTC, Elias Hill acredita que há evolução a cada encontro do comitê, com propostas bem elaboradas e metodologias apuradas. “Os ajustes vão melhorar as avaliações dos ensaios”, crê.
O analista Fabiano Perina integra a Embrapa e foi conferir as discussões do comitê. Na sua opinião, o que foi feito no IGA deve ultrapassar as fronteiras de Goiás e chegar em todo o Brasil. “O IGA é ativo e preparado”, resume.
Pesquisadora da Embrapa Algodão, Ana Luiza Borin é integrante do CTC e acredita que o IGA pode ser exemplo para outras instituições no Brasil. “Vemos a maturidade do grupo, com pesquisadores, técnicos e produtores”, salienta.
Consultor agrícola e integrante do CTC, Wanderley Oishi alerta para a necessidade de oferecer, cada vez mais, uma informação rápida e de qualidade. Gerente da SLC Agrícola em Goiás, Marcelo Peglow disse que o IGA já inspira outras iniciativas fora de Goiás. Morelos Thiago Verlage é produtor e integra o CTC. Ele comemora o resultado da reunião e diz que o grupo foi além da pauta, com propostas focadas no futuro.
Diretor executivo do IGA, Dulcimar Pessatto Filho destacou que há entusiasmo e envolvimento de cada integrante nas decisões, seriedade na análise de dados e responsabilidade na execução dos projetos. “Por trás do IGA existe o CTC que dá suporte técnico às atividades. Isso gera tranquilidade a todos os envolvidos”, firma.
Futuro e sustentabilidade
Para 2019, o foco do IGA será nas pessoas, no conhecimento e na capacitação de seu corpo de colaboradores. É o que afirmou o presidente do instituto, Carlos Alberto Moresco. Ele também destacou que o instituto possui apenas dois anos: “Jovens com foco nas tendências do agro para o produtor”. Moresco apresentou aos demais que a área científica do agronegócio brasileiro já reconhece o IGA como uma força em Goiás. “Nos encontros nacionais, o IGA chama a atenção. O CTC é muito seleto”, informa.
Carlos Alberto Moresco apresentou dados sobre o histórico do instituto e da gestão. Ressaltou que, desde a idealização da entidade, os modelos institucionais foram bem avaliados para se definir qual seria a forma do IGA. A partir de sua criação, houve redução nos custos e otimização dos programas. As formações profissionais visam à sustentabilidade econômica, ambiental e social do IGA e da agricultura como um todo. “O planejamento estratégico serve para mantermos um horizonte definido apesar de qualquer circunstância”, afirma. “O planejamento estratégico tem a assinatura de todos”, complementa o diretor do IGA, Dulcimar Pessato Filho.