As obras de ampliação do Laboratório de Classificação Visual e Tecnológica da Fibra de Algodão da Agopa estão próximas da conclusão de sua primeira fase. A semana foi dedicada à instalação da cobertura termoacústica e do piso em concreto armado. Na semana anterior foram concluídas as paredes do novo galpão, juntamente com a concretagem das vigas e pilares.
Engenheiro responsável pela obra, Marcondes Guimarães Faria explica que o piso em concreto armado é necessário para suportar o trânsito de veículos pesados. “Caminhões com carregamentos de amostras poderão entrar e estacionar sem danos para a estrutura do piso”, afirma. Os próximos passos da primeira fase serão a instalação da parte elétrica, porta mecânica e pintura. A previsão é entregar a obra na terceira semana de abril.
A obra vai ampliar a estrutura física, saltando de 32m2 para 134m2, permitindo uma melhor recepção e organização do fluxo de abertura das malas com amostras, e sua posterior entrada no laboratório.
Independência energética
Ao fim da primeira etapa, começa o trabalho para instalação de placas solares fotovoltaicas. São 430 módulos (placas), que vão ocupar 830 m2 de área, com uma economia de 75% de toda a energia utilizada na Casa do Algodão.
A energia solar vai garantir autonomia e economia no acesso à eletricidade, além de evitar sobrecarregar a rede elétrica, abastecida por hidrelétricas e, o pior, termelétricas. Com o sistema fotovoltaico, a Agopa vai oferecer energia elétrica para a rede e esta volta em forma de desconto na conta de luz. A previsão é que todo o investimento nos painéis seja compensado pela economia na conta de luz em menos de cinco anos. Cada painel tem vida útil de, em média, 25 anos.